Mensagem do Grupo de Discussão Competitive Knowledge
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From: jayme filho <jaymefilho@openlink.com.br>
>[corte]
>
>P.S.2: Um outro problema em aberto e o do processo de gestao da memoria
>orgganizacional, isto e, como manter aquilo que foi construido a duras
>pennas , vivo e atualizado. Muitos projetos redundam em "fracassos
>operacionais" , nao porque a estrutura nao era adequada, mas porque faltou
>processo de gestao pos -implantacao...
>
O Jayme tocou em um problema que acredito ser bastante relevante.
Eu diria que posso argumentar até mesmo além de sua conclusão.
Acho que mesmo com uma adequada gestão pós-implantação, há
grande risco de que os projetos de KM não consigam trazer
"retornos novos" para a empresa (chamo de retorno novo aquilo
que vá além do que se conseguiria simplesmente gastando o
mesmo dinheiro gasto com a manutenção do depto de KM na
contratação de pessoas para "fazer tudo manualmente").
Acho duvidoso confiar que as pessoas da empresa venham a
sacrificar parte de sua rotina diária para alimentar um sistema
como o Páginas Amarelas ou qualquer outro, mesmo que incentivadas
com bônus. A qualidade desse processo irá exigir trabalho
humano de depuração e correção, trabalho esse que poderia ser
empregado diretamente na captação manual de conhecimento (ou seja,
não há vantagens em ter um sistema sofisticado como esse).
Também acho que centralizar em um gerente a avaliação
da qualidade do conhecimento inserido é equivalente a ter que
empurrar o carro ladeira acima porque o motor não aguenta o peso.
Essa estória terá, em minha opinião, o mesmo fim que teve os
sistemas especialistas da década de 80: estado terminal em uma
UTI porque não possui um processo automático e auto-organizável
de aquisição de conhecimento.
Gostaria de estar errado, mas sou cético em relação à real
eficácia do processo como vem sendo conduzido hoje.
Sergio Navega
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